terça-feira, 20 de novembro de 2007

Filhos

Um menininho mínimo. Quatro anos, como ele disse.
Ninguém pareceu percebê-lo ali.
Era só um anjinho. Puro e doce. Ainda intocado por esse mundo estúpido.
Queria poder ter tirado dele toda a tristeza que tinha nos olhos.
Só quem já chorou sabe quanto vale o sorriso de uma criança


E eu queria ter o poder do mundo.
Poder cuidar de toda criança que sofre. Todo bebê que nasce sem futuro algum.
Queria levar um brinquedo, uma roupa.... Ter comida pra abriga-los todos na minha casa.
Vê-los crescer límpidos, imaculados. Longe do mundo sujo que reservamos pra eles
Como se fossem suas vontades o fato da concepção.

Queria poder fazer com que todas as crianças do mundo pudessem apenas, ser criança.
Sem fome, miséria ou falta de opção.

Inocência

A pureza e a doçura dos olhos de uma criança
A inocência e o amor dedicado a qualquer um que lhe dê atenção
E depois de tudo que o mundo reserva de ruim,
a confiança vem de um serzinho, que sorri e se joga no seu colo de sono

Onde foi que perdemos a infância?
Por que largamos para trás, a única coisa que nos tornava humanos?
E ainda fazemos a crueldade de amadurecer nossas crianças antes do tempo
Tornando-as incoerentes e rudes, como todo "adulto".

sábado, 17 de novembro de 2007

Padronização imbecil

Padrão estúpido. Necessidade de parecer igual.
Personalidade montada, manipulada por quem quer que seja
Aonde será que a juventude perdeu sua essência?
Será que era inevitável?

Estou de saco cheio dessa sociedade hipócrita
Que critica e humilha quem ousa contrariar seus dogmas
Agora, os adolescentes, são só mercado consumidor
E ninguém se importa mais em ser o que é
É sua obrigação nascer de olhos azuis
Senão, você não é bonito, nem popular, nem conhecido!


Eu quero o incomum. O que foge do normal
Quero os excluídos, os que receber olhares tortos.
A beleza que não está estampada nas revistas,
que não está passando na novela.
A beleza individual e relativa.



Ao inferno com sua magreza estúpida, sua roupa da moda e seu cabelo esticado!

sexta-feira, 16 de novembro de 2007

Um rei, no meio de uma gente tão modesta?

Felicidade.
Na sua forma mais plena e irreal.
Completamente abstrata,
esquecida e encantada.

O final feliz da história inacabada
História que começa hoje
Com esse sentimento explodindo meu peito
Gritando nas ruas, cantando nas almas.

É inexplicável, e compreensível
O esgotamento vale a pena
A vida vale a pena
As pessoas valem a pena
É só o início.



Esse ano valeu a pena. E ainda nem acabou!




"Diga, espelho meu, se há na avenida alguém mais feliz que eu!"

segunda-feira, 12 de novembro de 2007

Fatos

Nada do que eu não queira escrever.
Somente entrarão as diversas facetas da diária reinvenção de uma PESSOA.
Sem sua frieza rotineira. Sem sua arrogância comedida.
E que os nobres me espanquem por eu não adorá-los.
E que xinguem por eu não mascarar minhas falhas latentes.
Anseio a sinceridade transpirante.
Não inibirei então as palavras. As emoções.
Os sentimentos ou os ideais.

domingo, 11 de novembro de 2007

Atitudes Incertas

Pessoas eufóricas
Movimento, gargalhadas, vozes altas
Tudo estático por segundos
Tudo desconexo por momentos

A vertigem tardia
bem depois de acabado o nervosismo
A visão turva e
o rubor me toma as faces.

Quem és?
Trazes a esperança
A minha esperança há tempos esquecida
E não sabes da graça que tens

Devaneie sobre os mundos
Há de chegar a hora
E tu saberás que não és o único
Sabéras que penso contigo
Saberás que seremos todos apenas um.

Um novo blog

Um novo blog.
Um que não se importa em ser lido, ou compreendido. Mas que diz.
A importância de escrever pelo prazer de escrever. E pelo bem que faz externizar um pensamento, e até compartilhá-lo com quem assim desejar.
Textos falhos, desconexos, como a vida e as emoções que nos movem.
São tudo que minha mente tiver a capacidade e a paciência de colocar em palavras.


Hoje queria poder colocar aqui minha redação para a prova da UFRJ. O cinema e suas tranformações. Não sou nenhuma grande escritora, mas a redação ficou boa. Porém, a folha de redação fica travada na Universidade, então acho que nem eu vo voltar a vê-la.

Vou procurar escrever algo sobre hoje. Sobre o tubilhão descontrolado de sentimentos que foi essa manhã de domingo.

Hasta! ;-)