terça-feira, 15 de julho de 2008

Acorda.

A falta de ânimo. Só estava me deixando levar. Sem raciocínio, sem lembrar de acreditar em algo. Sem lembrar por quê. Sem perceber a gente entra no jogo e continua vivendo sem pensar. Se habitua a falta de tempo, se habitua a novela das oito, se habitua a ver mendigo no bairro. Sem se dar conta, a gente se habitua.
Mas eu já fui outra. De outra forma, de outras maneiras. Tinha sonhos e eles adormeceram, se perderam em algum lugar do espaço. Em algum lugar do meu espaço, da minha vida. Essa vida que ficou tão igual, tão... mecânica.

Então eu levanto de outro jeito. Ouço outras conversas, vejo outros olhares. E levanto de novo, de novo e de novo. Até ter certeza que acordei. Até ter certeza que a tevê não me diz mais nada.

Hoje, saio a caça. Busco idéias que sejam minhas, suas e deles. De gente que acordou também. Afinal, é no outro que a gente se encontra.