domingo, 10 de janeiro de 2010

O primeiro dia.

Mais uma manhã.
Mais uma não.
A mais importante.
A das grandes lutas, das contradições constantes.
A falha óbvia que lacerou, sem piedade, a casca,
e suas raízes.
Enegreceu a essência, fê-la pútrida, a fez cair.
Essa que era torpe e imposta pela falta do ser.
Pela falta de ser, e de pensar.

Abandonar todas as formas, todas as farpas.
Ruir estruturas de sua própria segurança.
Só assim se abre o peito para caminhar o mundo



[... de novo.]

2 comentários:

larissa disse...

belo achado =)

Vitor Camargo de Melo disse...

seus textos tão ficando mais duros... eu tenho achado, pelo menos... mais rígidos. Você tá falando as coisas com menos pena, ou com menos necessidade do leitor.

É um elogio, prima... eu gosto disso... tá muito bom