É agradável, sereno
Satisfaz e não embriaga,
mas não é minha armadilha.
Não rompe a carne, não sangra o peito
Porque de paz, só quero a vida.
De ti quero o grito, o riso alto e descontrolado.
O gemido rouco e abafado.
A insônia e o fogo do reencontro.
Somos a fuga rápida, os caminhos divergentes.
O brilho nos olhos que nunca existiu.
As bocas trêmulas, que se enconstam e separam com o mesmo ardor.
E a nossa dança ainda encanta. Incomum, inesperada.
Não faz lembrar os outros bailes.
Faz chorar transeuntes ávidos
Que sentem, solitários, nossa dor fingida.
Se incomodam que seja o nosso último ato.
['Cause nothing last forever even a cold november rain.]
quarta-feira, 13 de janeiro de 2010
Eu não me reconheço em ti.
Escrito por
Mariana
às
03:15
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3 comentários:
Delícia de post, viajei muito nele porque acho que já senti isso que você explicou tão bem nessa poesia.
Porque de paz, só quero a vida.
De ti quero o grito, o riso alto e descontrolado.
O gemido rouco e abafado.
A insônia e o fogo do reencontro.
Perfeito! Haha :)
Beijo, princesa
Anônima Jeanne, prazer!
O texto tava ótimo, mas vc terminou citando November Rain do Guns n´ Roses rss aí estragou rsss
Mas eu gostei. Gostei.
Falando em memória [que você fez o comentário], escrevi novamente sobre esse mesmo assunto.
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